Mercado Bitcoin, corretora que emite os tokens atrelados à precatórios e consórcios através da MB Digital Assets, faz doações para hospital contra Covid-19

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Post no blog do Mercado Bitcoin publicado em 15/4/2020

Logo no início da pandemia no Brasil a corretora Mercado Bitcoin lançou no Facebook a campanha #BitcoinContraoCorona e em abril anunciou a doação de 2 BTCs que junto com outros doadores somaram valores representando na época mais de R$ 137 mil, conforme publicou em seu blog: Bitcoin ajudando no combate à Covid, exemplo prático. O primeiro beneficiado foi a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Cirurgia de Sergipe, tradicional entidade filantrópica, que atende os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O post destaca ainda a importância da transparência e as vantagens das criptomoedas quando se quer impedir desvios, superfaturamento e desperdício de recursos.

Ao jornal Valor, o CEO do Mercado Bitcoin, Reinaldo Rabelo, nascido em Aracaju/SE, declarou no começo da campanha que a meta era arrecadar 10 Bitcoins. Não sei se o objetivo foi atingido mas semanas atrás o Hospital de Cirurgia anunciou a inauguração de 10 novos leitos em uma nova ala de UTI para tratar pacientes de Covid-19, completando 80 leitos no total, sendo 40 para terapia intensiva.

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Fotos publicadas na área de notícias do site do Hospital de Cirurgia de Sergipe em 24/7/2020

No mesmo jornal, ao lado de Safiri Felix, diretor da ABCripto (Associação Brasileira de Criptoeconomia), cujo evento de lançamento comentei aqui 2 anos atrás, o CEO do Mercado Bitcoin participou em junho de uma conversa ao vivo - LIVE: Bitcoin mostrou resiliência na pandemia e deve ganhar com ‘banalização do trilhão - transmitida online, onde levantou o risco do excesso de regulação em uma área de inovação e defendeu que o dinheiro captado no Brasil para fundos de criptomoedas no exterior possa ser revertido para beneficiar nosso mercado.

Inspirada ou não na campanha do Mercado Bitcoin, uma concorrente internacional que começou a atuar no Brasil também se anunciou uma ação filantrópica, como revela a matéria - Binance Charity entra na luta contra o COVID-19 e doa 15 mil máscaras a Santa Casa de São Paulo - publicada dia 23/7/2020 no site Cointelegraph Brasil. Diante das crises sanitária, política e econômica da pandemia, acredito que quanto mais as empresas de blockchain e criptomoedas se engajarem na causa da saúde, melhor.

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Trecho do site do MB Digital Assets capturado em 3/8/2020

Tokens atrelados à dívidas de consórcios de veículos e precatórios municipais e estaduais

Além de pioneira na negociação de BTC e criptomoedas no Brasil, a corretora Mercado Bitcoin lançou no ano passado os tokens MB RJ04, MB BR03, MB SP 02, MB SP 01, através da MB Digital Assets (https://www.mbdigitalassets.com.br) ligados a precatórios, fato que publiquei aqui em: Mercado Bitcoin oferece criptomoedas lastreadas em precatórios da dívida pública através de tokens MB Digital Assets. Cerca de um mês depois do lançamento destes tokens, segundo declaração na revista Época - Mercado Bitcoin quer dobrar o faturamento em 2019 - os dois primeiros lotes de precatórios ofertados se esgotaram, sendo que o primeiro de 1 milhão de reais em 24 horas e o segundo, com 5 milhões de reais, em menos de três dias. Cada fração saiu a 100 reais.

Depois deste aparente sucesso, no começo do ano foi lançado o token atrelado à cartas de créditos de consórcios. Segundo matéria do site Blocknews - Mercado Bitcoin planeja 8 ativos digitais alternativos em 2020; token de consórcio é o primeiro - em de 26/3/2020, seriam lançados R$ 816 mil em tokens na plataforma Ethereum, de cotas de consórcio, vendidos ao preço unitário de R$ 100. Essas cotas são de quem desistiu do negócio, inclusive porque não consegue mais pagar. A taxa de desistência no Brasil é de em torno 50%, segundo o Mercado Bitcoin, número que pode se agravar com a atual falta de controle da pandemia.

Além dos tokens pela MB Digital Assets, a corretora Mercado Bitcoin lançou seu próprio banco Meu Bank (https://www.meubank.com) em março, quando o site Criptonizando noticiou: Banco do Mercado Bitcoin terá cartão de criptoativos para pagamento de contas no uso diário.

Na live mencionada no começo deste post, Reinaldo Rabelo, na empresa desde 2018 mas, como conta o site Criptonizando desde fevereiro promovido para o cargo de CEO, comentou a autorização da CVM para fundos de investimentos que aplicam em criptos, somente em startups e empresas no mercado americano. Lembrando a especulação levantada pelo site Cointelegraph - Nas regras da CVM, Mercado Bitcoin lançará plataforma de crowdfunding tokenizado chamada Tiger - sobre um possível novo empreendimento da exchange brasileira.

Reforçando as declarações de outro diretor da empresa, Fabrício Tota, cujas entrevista no mesmo site e artigo publicado no MoneyTimes, mencionam a tokenização de ativos reais, ligados a infraestrutura e ao mercado imobiliário, empresas em seus estágios iniciais, com equity crowdfunding, private equity e ativos de crédito, privado ou de origem judicial.

Valeu! Saúde, sucesso e boa sorte mais uma vez!

PS: Em 2018 fui convidado pelo Lucas Pindorf, então responsável por desenvolvimento de negócios, e conheci o escritório da corretora Mercado Bitcoin. Postei aqui em Estive no Cryptotalks da Mercado Bitcoin para falar sobre minha amizade (inesperada) com o Satoshi Nakamoto e tentei escrever "nour" em japonês, mas na época não comentaram nada sobre a possibilidade de lançar criptomoedas próprias. Em outro post de março do ano passado - Cryptotechs (empresas Fintech de criptomoedas e blockchain) podem receber investimentos do novo hub de inovação Distrito em São Paulo/SP - mencionei tb que a empresa tb foi uma das apoiadoras do novo espaço então inaugurado na cidade.

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Ou também pelo link: https://hive.blog/created/hive-109929



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